KNOCK! KNOKC!
Fui falando e falando. Bati à porta.. e nada. Insisti. Era eu!.. Se calhar não estava em casa. Às vezes saímos. Ninguém vive o tempo todo em casa.
Voltei no dia seguinte. Tinhas-me dito que lá ias estar. Nem te contei que estive no dia anterior a bater à tua porta, quando não estavas.
De ânimo recomposto, fui bater, novamente, com um sorriso.
Se calhar teve que sair por qualquer motivo.. Espero que não tenha sido nada grave. Vou voltar amanhã. Até gosto do caminho para tua casa.. faz-se bem, e vou lembrando alguns episódios que passámos juntos.
À noite enviei-te uma mensagem, perguntando se algo se tinha passado, para não teres estado em casa. Pediste desculpa por não ter avisado e, carinhosa, disseste gostar muito das minhas visitas. Sempre que pedes desculpa parece que começamos tudo do início, há uma reconciliação. Já nem me lembro que não me abriste a porta, e no dia seguinte o meu passo é mais acelerado, quando caminho para a tua porta.
Talvez tivesse sido melhor não ter ido tão apressado no dia seguinte. Não estavas em casa. Ninguém tem obrigação de estar sempre em casa, claro. Ninguém vive o tempo todo em casa.. Eu é que sou exigente, e chato. Eu também não me queria ter todos os dias a bater à porta.
Sou eu! Gostava de te apanhar em casa. Gostava que aparecesses na minha, de surpresa. Tem-me causado alguma tristeza, esta distância. Lembro-me bem de quando dividiamos os dias em casa um do outro.
Tenho-me sentido esquecido. Pouco especial.
O caminho para tua casa está mais longo. E eu tenho arranjado coisas com que preencher o meu tempo. Às vezes não estou em casa! Será que me vieste bater à porta? Não sei. Peço desculpa se não estava em casa.. Tenho andado ocupado.
Estou cansado.. Mas sabes? Acho que vai sempre bastar um teu sinal, para que corra à tua porta.
5 Comments:
Às vezes também me sinto assim... esquecida, pouco especial. Mas, tal como tu, vou tentando ocupar-me com outras coisas que afinal não são tão poucas quanto isso.
E basta um sinal para largar tudo e ir de encontro a quem não tem tempo.
Felizmente não é frequente. E também acho que acabamos por fazer uma tempestade num copo de água. Sentimos muito a ausência e por isso a nossa cabeça trata de nos deixar apreensivos e de nos fazer sentir pouco importantes.
Beijinho grd mano *
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Dra. Laura Alho, at 05 abril, 2005 12:39
às vezes batemos à porta e não estamos em casa.
por vezes nem nós mesmo estamos em casa para nos abrirmos a porta...
bonito post.
estava com saudades tuas.
beijinhos
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paula., at 06 abril, 2005 19:14
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