alienígena desenfreado

quarta-feira, dezembro 24, 2008

Reborn

O "alien" percebeu que não o é.

Tão terrestre quanto é possivel ser, agora em:
http://instantbefore.blogspot.com/

segunda-feira, dezembro 22, 2008

E aí vem 2009..

O que é que este novo ano me vai trazer? Nos vai trazer a nós?
Uma coisa tento ter por certa: chegarei ao final de 2009. Esse dia vai chegar. Vou tornar a avaliar o ano que passou. Estarei então confiante para o arranque de um novo ano?
Em 2009 quero mais calma emocional, mais tempo para pensar, para escrever.. Quero agarrar algumas pessoas que entraram na minha vida em 2008, que pouco me mostraram, a quem pouco mostrei, mas que sei serem especiais.
O Alien fará sentido sendo eu parte desta terra, parte deste chão? Parte do que já cá estava antes, do que já vivia, e do que não perecerá com o meu desaparecimento?
Será que é Alien aquele que sente a pedra, que agarra o mar com os olhos?
Quero um 2009 real. Consciente de que o que me rodeia é de mim uma parte.
Quero experimentar a força de outros ventos, como sopra ele em outras línguas.. Quero sentir que é igual.. que somos o mesmo - irmãos nesta experiência que é existir.

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Medicina alternativa

Já faz uns aninhos que descobri, já não me lembro na procura de quê, um site que hoje aconselho.
Farmácia de Pensamentos é um site que oferece remédios para todos os nossos males. Agora não se protejam do friozinho que tem estado e contem depois curar a gripe por aqui... Nunca experimentei mas acho que não deve resultar!
Foi neste site que descobri uma frase com que me identifiquei e que nunca mais me largou: "O homem inteligente acho quase tudo ridículo. O sensível, quase nada".

Para dar uma amostra do que se pode encontrar no site, vou partilhar uma frase que lá está inserida como "vitamina R - Reflexão":
Algum dia, quando tivermos dominado os ventos, as ondas, as marés e a gravidade... Utilizaremos as energias do amor. Então, pela segunda vez na história do mundo, o homem descobrirá o fogo.
Pierre Teilhard de Chardin


Esta frase lembra-me um pensamento que já tive: será que um dia vamos, quando tivermos quase desmoronado este planeta e abandonado os valores base que caracterizam o ser humano, ser capazes de nos darmos conta disso a tempo? Será que nos vamos aperceber antes de ser tarde demais? Será que vamos poder, depois de tudo dominar a ponto de quase nos auto-destruirmos, experimentar essa tal energia do amor?
As palavras certas para "acordar" o mundo, existirão?

quarta-feira, janeiro 31, 2007

Quizzes

You Are a Centaur

In general, you are a very cautious and reserved person.
However, you are also warm hearted, and you enjoy helping others in practical ways.
You are a great teacher, and you are really good at helping people get their lives in order.
You are very intuitive, and you go with your gut. You make good decisions easily.


A grande parte das perguntas deste questionário tinha como opções de resposta coisas que me acentavam perfeitamente.. Foi interessante.
Entrem neste quizz. Encontram lá mais uma série deles. O site foi "pedido emprestado" à Kooka!

terça-feira, janeiro 30, 2007

ABORTO (pelo NÃO) - Ninguém fica indiferente

Começo por partilhar uma constatação feita no último programa dos Prós & Contras na RTP1 que achei muito oportuna. Quando uma mulher vai fazer uma ecografia para ver o seu filho/filha, a médica não diz “este é o seu embrião” ou “este é o seu feto”. Diz “este é o seu bebé” ou “este é o seu filho”.
Porque é que o nosso bebé passa a ser referido como “embrião”? Porque nos dá mais jeito? É uma tentativa de nos desresponsabilizarmos? É para que os alertas da nossa consciência amenizem? Porque soa mais fácil? Menos importante?

Várias vezes vejo utilizarem o argumento de que “mais vale” não nascer do que viver com fome, sem educação, sem um futuro. Pois então temos muitos abortos a fazer. Não só de 10 semanas, mas de 20, de 50 e de centenas de semanas. Podemos começar por África com todas as crianças que passam fome e às quais não se augura famoso destino. Parece que instituições como a AMI e Médicos Sem Fronteiras estão então enganadas. Talvez seja prudente que referendemos mundialmente se estas instituições fazem sentido existir. Se fará sentido existir quem procure dar conforto e saúde ao próximo e até, no meio da miséria e pobreza que tanto ignoramos, despontar um sorriso. Todas as crianças merecem a oportunidade de poder sorrir.

Muitas mulheres sentem-se indignadas por haver quem hipoteticamente duvide da sua capacidade de saber ponderar todos os prós e contras de levar determinada gravidez até ao fim. Muitas se sentem ofendidas por haver quem suponha que alguma mulher fosse capaz de fazer um aborto de ânimo leve.
Deixem-me que vos elucide sobre uma coisa. O ser humano é capaz de tudo. Há gente para tudo.
Se, como foi público, uma bebé de Moselos (Viseu) com 50 dias foi vítima de maus tratos e abusos sexuais pelos próprios pais, vou duvidar que não exista quem lhe dê na cabeça fazer um aborto só porque sim?
Se a menina de Figueira (Portimão) desapareceu e a PJ presume que a Joana tenha sido morta pelo tio e a mãe, esquartejada e dada aos porcos para comer, vou duvidar que não exista ninguém capaz de fazer um aborto só porque sim?
Este é o mundo em que vivemos. Há gente para tudo.

“Aqui mando eu!”. Recordam-se desta frase escrita numa barriga de mulher durante uma manifestação? Eu recordo-me e francamente dispensava recordar-me.
A barriga é da senhora, não temos dúvidas. Quer fazer um piercing, faça. Uma lipo-aspiração? Se isso a fizer sentir melhor, faça.
“Aqui mando eu... Decido quem vive e quem morre. Até me dão um prazo para o fazer. Tenho 10 semanas.” Chega a ser macabro.
Decidir? Não tem nada que decidir sobre o direito à vida de outro ser humano.

Ouvi noutro dia na TSF uma reportagem sobre pais (homens) que tinham optado pelo aborto (Sim, porque é preciso um pai e uma mãe). Um desses homens contou ter sido interceptado pela PJ no dia em que a sua esposa se dirigiu a um local para provocar o aborto.
Aqui não quero também deixar de dar nota que, segundo o entrevistado, a PJ depois de fazer seguir o caso a tribunal nunca mais se preocupou com a criança ou as condições em que ela cresceu, o que é uma falha grave do sistema e negligência completa.
Continuando, hoje aquele casal tem uma filha adulta. Criou-a. Cresceu. Provavelmente com muito sacrifício. Pergunto se valeu a pena? Não tenho o direito de o perguntar. Uma vida não vale ou deixa de valer a pena. Não nos cabe questionar ou valorizar uma vida.Uma vida é. Perguntem a essa mulher, não abortada, se valeu a pena.

Se um dia por má sorte me vir numa situação em que fosse preciso extremo sacrifício físico, monetário e psicológico para poder sustentar um filho que estivesse na barriga da minha mulher ou namorada, só me restaria procurar a força necessária para me superar e fazer da minha vida uma prova de amor para com a vida desse outro ser humano.
Só existe uma coisa tão valiosa como uma vida: outra vida. A única situação em que concebo efectuar-se um aborto é no caso da mãe correr sério risco de vida durante a gravidez ou o parto. Nessa situação sim, reservo à mãe a decisão.

Na minha cabeça tudo isto parece fazer sentido. Custa-me acreditar que se consiga ser indiferente à vida não a colocando acima de tudo. Mas a verdade é que cada um defende a sua opinião (voltando e não conseguindo deixar de voltar a insistir que, na minha opinião, não temos direito a opinião sobre a vida) com incondicional determinação. Parecemos formatados uns para o SIM outros para o NÃO e dessa divergência não conseguimos escapar.
O impossível é uma palavra que o Homem já provou diversas vezes ser transponível. Mas não estou a contar que todo o mundo se venha a “converter” a este ideal. Oxalá existissem as palavras certas para provocar o click necessário à humanidade. Cabe-me fazer o que não consigo evitar: insistir que o mundo pode ser um sítio melhor.