alienígena desenfreado

sexta-feira, julho 23, 2004

O MESTRE

toca o rio Tejo, as ruas íngremes e estreitas, o castelo, a calçada portuguesa. O Mestre toca a nossa língua, o nosso fado, intensidade, tristeza, romantismo, sensibilidade. O Mestre toca-nos. Descreve a nossa essência com as notas por ele descobertas. Emociona-nos, revela-nos.

(1925-2004)

O Mestre toca o pássaro que plana no céu, livre de esforço, e que é com ele um só. Carlos Paredes consegue ser esse pássaro, com a sua guitarra. E faz-nos olhar assombrados para o céu.. perante tamanha genialidade.